Uma Rainha sem pudores. Um Marido atrás da lente. Um show de entrega.
Ela se toca diante das lentes.
E o marido grava cada detalhe, de boca fechada e coração aberto.
Ela estava só de camisa branca aberta e uma calcinha rendada. Nada mais. A pele à mostra, os seios livres, o olhar afiado. Sabia o efeito que causava. Sabia que estava sendo observada.
O fotógrafo clicava sem parar, guiando o ensaio com firmeza e atenção aos detalhes. Luz, ângulo, expressão. Ela seguia os comandos com naturalidade, mas com uma provocação calculada: tocava o próprio corpo, cruzava as pernas, arqueava a coluna. Não era só um ensaio sensual — era provocação em estado bruto.
E enquanto isso, ali do lado, estava o marido. O corno. Ele não participava da cena. Apenas filmava os bastidores, obediente, contido, quase imóvel. Gravava cada momento como quem registra um rito sagrado — ou um castigo prazeroso.
Não havia ciúme nele. Havia entrega. Tesão. Adoração p